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Criando Mandalas

Mandala em ação

Quando olhamos para uma mandala o que primeiramente nos chama à atenção?

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A impressão causada por uma mandala altera o estado de espírito mobilizando sentimentos e sensações que, por sua vez, despertam emoções e lembranças, podendo ser parecidas ou diferentes das vividas no momento. Isso significa que muito antes que cheguemos à uma avaliação estética da mandala o "conjunto" já produziu o seu efeito.

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Partindo deste princípio, cada pessoa terá uma resposta diferente para esta pergunta. Uma poderá dizer que é a cor, outra dirá que são as formas, outra dirá que é a harmonia (ou desarmonia) na disposição dos elementos, outra responderá que é o tamanho, outra dirá que é um detalhe específico da mandala e assim por diante. Mas, na verdade, mesmo que o olho se fixe em algo mais específico como cor, forma ou tamanho, em um primeiro momento captamos o conjunto. A discriminação e seleção daquilo que "chama à atenção" é realizada tendo por base os sentimentos e emoções que cada pessoa está vivendo no momento.

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Dessa forma, quando criamos ou observamos uma mandala automática e obrigatoriamente nos envolvemos com os nossos próprios sentimentos.

Finalidade​

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Podemos criar mandalas simplesmente pelo prazer que o ato de criar oferece, mas também podemos criá-las com a intenção de potencializar determinados tipos de energias e mesmo para equilibrar energias que atuam deficientemente em certos momentos na vida (de outras pessoas ou não).

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De uma ou de outra forma o envolvimento com as mandalas produz efeitos benéficos, mas é quando a utilizamos conscientemente (olhando ou criando) que damos andamento a uma série de suaves e sutis transformações interiores.

Mandala e energia​

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Pode parecer estranho a alguns falar em utilizar uma mandala para "potencializar energias" mas, se nos observarmos atentamente e pararmos para pensar, constataremos que simples imagens são capazes de despertar os mais variados tipos de sensações e sentimentos. Na grande maioria das vezes o processo ocorre sutil e imperceptivelmente movimentando a energia psíquica e alterando o estado de espírito. Um exemplo disso, que ocorre com frequência, é quando acordamos bem dispostos e vamos levando o dia com um certo otimismo até que, em algum momento, vemos uma imagem desagradável em um livro ou revista. Sem perceber a causa, começamos a mudar de humor e, é claro, acabamos mudando também de atitude. O contrário é verdadeiro (quando vemos uma imagem agradável) e não fazemos idéia de quantas são as imagens com as quais temos contato diariamente e que nos fazem mal ou bem. No caso das mandalas as sensações e sentimentos despertados são evidentemente de natureza superior e o processo ocorre também de forma sutil mas, para uma pessoa atenta, não é imperceptível.

Josana Camilo

maio. 2005

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Josana Camilo
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